Descoberta de ativos de TI: boas práticas para manter seu inventário preciso (2026)

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A descoberta de ativos de TI é o processo que as organizações utilizam para identificar, catalogar e documentar todos os seus ativos de TI. Ao manter um inventário preciso de todos os recursos tecnológicos que agregam valor ao negócio, as equipes podem garantir visibilidade, controle e conformidade. 

Com a expansão da adoção da nuvem e do trabalho remoto, a descoberta de ativos de TI tornou-se uma prática fundamental da Gestão de Ativos de TI (ITAM). Não se trata mais apenas de acompanhamento financeiro, mas também de manter a segurança cibernética e atender aos requisitos regulatórios.

Neste artigo, exploraremos as principais abordagens e práticas recomendadas para alcançar a descoberta contínua de ativos de TI. 

Atualizado: novembro de 2025

O que é descoberta de ativos de TI?

A descoberta de ativos de TI é o processo de identificar e documentar todos os recursos tecnológicos dentro do ambiente de uma organização. Isso inclui hardware, software e ativos e serviços baseados na nuvem.

A visibilidade clara dos ativos de TI é fundamental para gerenciar custos, prevenir riscos de segurança e manter a conformidade com políticas e regulamentos.

Existem várias maneiras de realizar a descoberta de ativos de TI, dependendo da infraestrutura e das necessidades da organização. Nas próximas seções, veremos as principais abordagens e como elas se complementam. 

Descoberta com agente vs. sem agente: prós e contras

Existem duas abordagens principais para a descoberta de ativos de TI: com agente e sem agente. Ambas visam fornecer visibilidade em todo o ambiente de TI da sua organização, mas fazem isso de maneiras diferentes.

Enquanto a descoberta baseada em agente oferece uma visão mais profunda e contínua dos dispositivos e serviços, a descoberta sem agente permite uma cobertura rápida sem requisitos de instalação. Na maioria dos casos, as organizações combinam os dois métodos para obter uma visão equilibrada e precisa de seus ativos.

Descoberta baseada em agente

A descoberta baseada em agente depende de agentes de software leves instalados em cada dispositivo. Esses agentes coletam dados detalhados sobre hardware, software, configurações e serviços em execução e, em seguida, os enviam de volta para a plataforma ITAM.

Vantagens da descoberta baseada em agente:

  • Fornece visibilidade detalhada em tempo real do status e da configuração do dispositivo.
  • Funciona mesmo quando os dispositivos estão fora da rede (por exemplo, trabalhadores remotos).
  • Permite o gerenciamento proativo, como patches ou atualizações automatizadas.

Contras da descoberta baseada em agente:

  • Requer implantação e manutenção de agentes, o que pode consumir muitos recursos.
  • Alguns dispositivos (como impressoras ou IoT) podem não ser compatíveis com agentes.

A descoberta baseada em agente é mais adequada para ambientes que priorizam a precisão dos dados, o monitoramento contínuo e o controle, como locais de trabalho híbridos ou setores altamente regulamentados.

Descoberta sem agente

A descoberta sem agente, também conhecida como varredura de rede, detecta ativos em toda a rede sem instalar software em cada dispositivo. Ela usa protocolos como SNMP, WMI, SSH ou chamadas de API para coletar informações remotamente.

Vantagens da descoberta sem agente:

  • Oferece configuração mais rápida e visibilidade imediata em todos os dispositivos conectados.
  • Reduz a sobrecarga administrativa, uma vez que não são necessários agentes.
  • Ideal para infraestrutura em rede (servidores, roteadores, switches, impressoras).

Contras da descoberta sem agente:

  • Fornece dados menos granulares em comparação com métodos baseados em agentes.
  • Funciona apenas para dispositivos acessíveis através da rede.
  • Pode exigir gerenciamento de credenciais para acessar determinados sistemas.

A descoberta sem agente é frequentemente escolhida por organizações que precisam de ampla visibilidade com configuração mínima, especialmente em ambientes locais estáveis.

Abordagem híbrida por caso de uso

Na prática, a maioria das organizações adota uma estratégia de descoberta híbrida. Elas usam a descoberta baseada em agente para terminais críticos e ativos móveis, enquanto a varredura sem agente cobre servidores, dispositivos de rede e outros equipamentos conectados.

Essa abordagem combinada oferece o melhor dos dois mundos: visibilidade contínua, pontos cegos mínimos e flexibilidade para se adaptar a diferentes tipos de infraestrutura.

Descoberta contínua de ativos vs. Varreduras periódicas

A descoberta de ativos de TI pode ser executada continuamente ou por meio de varreduras periódicas. A diferença está na frequência e na automatização das atualizações dos ativos.

A descoberta contínua funciona em tempo real, usando agentes, integrações e gatilhos de atualização (eventos automáticos que atualizam os dados dos ativos quando algo muda, como um novo dispositivo entrando na rede ou uma atualização de software sendo instalada).

As varreduras periódicas ocorrem em intervalos fixos, como diariamente ou semanalmente. Elas são mais fáceis de gerenciar, mas podem perder mudanças de curto prazo em ambientes em rápida evolução. 

A maioria das organizações combina os dois, usando a descoberta contínua para precisão em tempo real e varreduras periódicas para validação programada.

Inventário de hardware e software: normalização e reconciliação

Depois que os ativos são descobertos, a próxima etapa é garantir que os dados estejam limpos e confiáveis. É aí que a normalização e a reconciliação entram em ação.

  1. A normalização padroniza as informações dos ativos, unificando nomes e formatos inconsistentes. Por exemplo, agrupando entradas diferentes para o mesmo software sob um rótulo preciso.
  2. A reconciliação compara os resultados da descoberta com outras fontes de dados, como registros de compras ou bancos de dados de licenças, para remover duplicatas e resolver discrepâncias.

A maioria das plataformas ITAM automatiza esses processos usando catálogos integrados, regras de correspondência e fluxos de trabalho, transformando dados brutos de descoberta em um inventário confiável e atualizado. 

Descoberta de CMDB e integração de inventário

Integrar a descoberta de ativos de TI e os dados de inventário com uma Base de Dados de Gerenciamento de Configuração (CMDB) é uma etapa importante para as organizações que buscam maior visibilidade de seu ambiente de TI ou controle mais rígido sobre as dependências e alterações de serviço.

Essa conexão cria uma fonte única e confiável de informações que vincula os ativos aos serviços que eles suportam, melhorando a análise de impacto, a resolução de incidentes e a consistência geral dos dados.

Um CMDB bem integrado reúne dados de agentes, varreduras de rede, ferramentas de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) e detecção e resposta de endpoint (EDR), provedores de identidade (IdP) e APIs de nuvem ou software como serviço (SaaS) mantendo as relações entre os itens de configuração (CIs) precisas e atualizadas.

Descoberta de SaaS e TI paralela: feche as lacunas

A descoberta de SaaS é uma parte fundamental da descoberta de ativos de TI que se concentra na identificação de todos os aplicativos baseados em nuvem usados dentro de uma organização (aprovados e não aprovados). Essa prática ajuda a descobrir e controlar a shadow IT, reduzindo os riscos de segurança e conformidade.

As soluções modernas utilizam provedores de identidade (IdP), integrações de logon único (SSO), corretores de segurança de acesso à nuvem (CASB) e conexões API com plataformas SaaS para detectar o uso e coletar metadados. Algumas organizações também contam com análises de gastos ou pesquisas internas para revelar assinaturas ocultas e atividades dos usuários.

Ao combinar esses métodos, as equipes de TI podem eliminar lacunas de visibilidade, proteger dados confidenciais e otimizar os gastos com SaaS, garantindo que todos os aplicativos em nuvem sejam contabilizados e gerenciados com segurança. 

Métricas de inventário de ativos de TI que comprovam o valor

Acompanhar as métricas certas ajuda a demonstrar o impacto de seus esforços de descoberta e inventário de ativos de TI. Esses indicadores mostram o quão completos, atuais e confiáveis seus dados de ativos realmente são.

  1. Cobertura – Mede quanto do seu ambiente é realmente descoberto e rastreado. Alta cobertura significa menos pontos cegos e maior visibilidade em todos os ativos.

  2. Atualização – Reflete o quão atualizadas estão as informações dos seus ativos. Monitorar a frequência com que os dados são atualizados ajuda a garantir que seu inventário permaneça preciso ao longo do tempo.

  3. Precisão – Avalia a qualidade e a consistência dos seus registros comparando os dados de descoberta com auditorias ou fontes reconciliadas. Dados confiáveis apoiam melhores decisões financeiras, de segurança e de conformidade.

  4. Tempo médio para inventário (MTTI) – Rastreia o tempo médio entre a introdução de um novo ativo e sua aparição no inventário. Um MTTI mais baixo significa descoberta mais rápida e controle mais rígido.

  5. Tempo de reconciliação – Mede quanto tempo leva para validar, comparar e reconciliar registros de ativos após atualizações ou alterações. Tempos de reconciliação mais curtos refletem um gerenciamento de dados eficiente.

  6. Taxa de detecção de alterações – Indica a porcentagem de alterações detectadas automaticamente pela descoberta antes da intervenção manual. É uma ótima maneira de avaliar o quão responsivo e automatizado seu sistema realmente é.

Juntas, essas métricas destacam o valor de manter um inventário de ativos completo, preciso e continuamente atualizado.

Armadilhas comuns na descoberta de ativos de TI (e como evitá-las)

Mesmo com as ferramentas certas, a descoberta de ativos de TI pode falhar se o processo não for consistente ou bem gerenciado. Aqui estão alguns erros comuns que as organizações cometem e como evitá-los.

Tratar a descoberta como um instantâneo único: executar varreduras ocasionais leva a dados desatualizados e pontos cegos. Em vez disso, adote a descoberta contínua ou baseada em eventos para manter seu inventário atualizado.

  1. Falta de responsabilidade - Sem uma responsabilidade clara, os dados de descoberta podem ficar fragmentados entre as equipes. Atribua a responsabilidade pela manutenção e validação do inventário para garantir a consistência.

  2. Falta de normalização e reconciliação — Os dados brutos de descoberta costumam ser confusos. Use normalização e reconciliação automatizadas para padronizar nomes, remover duplicatas e alinhar os resultados entre os sistemas.

  3. Ignorar SaaS e ativos remotos - Muitas ferramentas ainda se concentram em dispositivos locais. Certifique-se de que sua estratégia de descoberta também abranja ambientes de nuvem e SaaS, especialmente em locais de trabalho remotos ou híbridos.

  4. Integração deficiente com outros sistemas - A descoberta perde valor se seus dados permanecerem isolados. Integre-a com suas ferramentas de ITAM, CMDB e segurança para que as atualizações e relações fluam automaticamente.

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Você pode combinar diferentes métodos de descoberta para manter seu inventário preciso e atualizado. O InvGate Agent coleta informações detalhadas diretamente dos dispositivos, enquanto os recursos do InvGate Discovery identificam os ativos conectados em toda a sua rede, garantindo que nada passe despercebido.

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